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Foto do escritorRicardo Veras

Assembleia vai liderar grupos de trabalho com CEEE e RGE

Assembleia vai liderar grupos de trabalho com CEEE e RGE

Objetivo é tratar de prevenções, indenizações e reações em caso de temporais

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (05), no Plenarinho da Assembleia Legislativa, pela Comissão de Assuntos Municipais, foi definida a criação de grupos de trabalho permanentes para tratar da prevenção, mudanças na legislação, arborização, indenização e mobilização em casos de intempéries. A sugestão foi do presidente da Comissão, deputado Joel Wilhelm (PP), e deve reunir as principais concessionárias de energia do RS, como CEEE Equatorial e RGE, além de representantes da Famurs, Ministério Público, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Agergs, Fetag, Defensoria Pública, órgãos de defesa do consumidor, dentre outros.

Na reunião, realizada por iniciativa do deputado Elton Weber (PSB), que se estendeu por cerca de três horas, prefeitos, sindicalistas e representantes de instituições, discorreram sobre os danos causados pelos últimos temporais e a demora em restabelecer os serviços, que causaram prejuízos de todas as ordens para pessoas físicas e empresas.

O diretor de relações institucionais da CEEE Equatorial, Giovane Francisco da Silva, trouxe uma prestação de contas dos investimentos já feitos “Somos a terceira maior empresa de energia elétrica do Brasil. Aqui no Rio Grande do Sul chegamos há pouco. Como todos sabem, era um serviço precário com mais de 40 anos sem grandes manutenções. Já investimos R$ 1,7 bilhão para recuperar as redes e fizemos 28 subestações. O ano de 2023 foi atípico em termos de vendavais. Foram dezenas de postes derrubados, com problemas também de árvores sobre as redes. Estamos fortalecendo as redes e aumentando o quadro de trabalho. Quando chegamos, havia 3.958 funcionários. Hoje a nossa força de trabalho chega 6.423”.

O gerente de serviços comerciais da RGE, Fábio Calvo, também deu ênfase às melhorias realizadas. “A RGE tem um plano de investimento para a resiliência da infraestrutura, ou seja, proteger ao máximo as redes contra vendavais e temporais. Tornar elas mais robustas. Nos próximos 5 anos, iremos investir R$ 9,3 bilhões e queremos substituir todos os postes de madeira existentes”.

A audiência pública contou ainda com a participação da Defensoria Pública, do Ministério Público, da AGERGS, da Secretaria de Meio Ambiente, da FETAG e dos deputados Elton Weber, Airton Artus, Patrícia Alba e Thiago Duarte, além de prefeitos, vereadores e representantes de órgãos dos consumidores e de sindicatos dos trabalhadores rurais.

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