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Secretaria da Saúde realiza capacitação das equipes em relação à Sífilis

  • Foto do escritor: Ricardo Veras
    Ricardo Veras
  • 1 de abr.
  • 2 min de leitura


A sífilis é um grave problema de saúde pública e os casos vêm aumentando cada vez mais. Um dos objetivos da Organização Mundial da Saúde é a erradicação dos casos de sífilis congênita, e para isso é essencial um trabalho em rede, de maneira integrada. Por isso, nesta segunda-feira (31), a Secretaria da Saúde realizou uma capacitação no auditório do Centro Municipal de Saúde, reunindo as equipes da Atenção Básica e do Hospital Arcanjo São Miguel. A aula foi ministrada pela Dra. Viviane de Caprio Rachid Ventura.


Para garantir um melhor acompanhamento de todos os casos, o Município aderiu ao uso da plataforma SALUS, uma ferramenta do Ministério da Saúde que possibilita a gestão integrada das informações relacionadas à sífilis e outras condições de saúde, permitindo uma melhor rastreabilidade e eficiência no tratamento dos pacientes. A enfermeira Ellen Regina Pedroso conduziu a parte da capacitação que abordou a notificação dos casos neste novo sistema de monitoramento.


A rede privada também será convidada a fazer uso desta plataforma, garantindo o melhor acompanhamento tanto dos pacientes do SUS quanto dos usuários de convênios e particulares.


Sífilis: Prevenção e tratamento

O grande risco da sífilis é que, nos adultos, ela causa sintomas relativamente leves, que desaparecem mesmo sem tratamento, mas podem retornar anos depois, causando doenças graves. Por isso, é fundamental tratar corretamente e realizar os exames de acompanhamento de cura:

- Na população geral, quem teve sífilis e fez o tratamento deve realizar exames de controle a cada três meses, por pelo menos um ano.

- No caso das gestantes, o exame é mensal.

- Bebês de mães que não realizaram o tratamento adequado precisarão passar por exames e tratamento no hospital, permanecendo internados por 10 dias após o parto. Além disso, esses bebês deverão ser acompanhados por até dois anos.

- Sendo uma doença transmitida por relação sexual desprotegida, é essencial que todos os parceiros/parceiras da pessoa diagnosticada também sejam testados e tratados.

- Se alguém teve relação sexual sem preservativo, é recomendado procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para realizar o teste rápido. O resultado sai em apenas 15 minutos.

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